Coluna: Mosaicos

Utilizar fragmentos de materiais para criar figuras geométricas, ou abstratas, que resultam em arte decorativa e remonta às antigas civilizações. É a definição para a palavra “mosaico”, que do ponto…
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Utilizar fragmentos de materiais para criar figuras geométricas, ou abstratas, que resultam em arte decorativa e remonta às antigas civilizações. É a definição para a palavra “mosaico”, que do ponto de vista das emoções humanas, corresponde a uma reconstrução a partir de perdas e rupturas internas. Numa analogia, corresponderia a “juntar os cacos”, ressignificando a partir de uma experiência vivida. Quem aí já não passou por esse tipo de processo, pelo menos uma vez na vida? Cabe à Psicologia apontar caminhos a serem trilhados para superar uma desconstrução.

A meta é orientar para que o indivíduo saia fortalecido com a experiência que vivenciou, por mais traumática que seja. Fazendo uma analogia, é como reunir diversos pedaços de azulejos para formarem uma linda peça de harmonioso colorido, já que o mosaico contém elementos que podem ser associados ao processo de “juntar os cacos” e ressignificar a existência.

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Quando abordamos em relação ao comportamento humano, existe uma expressão similar que é “sacudir a poeira e dar a volta por cima”. É ter a consciência de que a vida é dividida em fases, como a lua, e que essa compreensão pode nos ajudar a enfrentar, e vencer, toda a vez que a vida nos “puxar o tapete”. Pensando bem, uma preparação comportamental prévia bem poderia evitar e/ou reduzir situações angustiantes e desesperadoras. A saída costuma ser o autoconhecimento, que permite identificar e entender esses processos.

Parapsicóloga clínica esclarece sobre os estágios

A parapsicóloga clínica Creilene Garcia explica que “toda perda é um luto. É quando o material se quebra e quando surgem as pecinhas que vão criar um material bonito”. Segundo ela, esse luto “pode ser um emprego, uma amizade, um relacionamento, ou da morte em si”. Situações como a mudança de cidade, de estilo de vida, ou mesmo de faixa etária, podem causar desconstruções internas.

Creilene lembra que as chamadas “fases do luto” formam um modelo psicológico proposto por Elisabeth Kübler-Ross, dividido em cinco etapas emocionais: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. “Pelas fases do luto todo mundo passa, em grau menor, ou maior, e não necessariamente linear”, observa.

“Quando se chega no último estágio, que é a aceitação do que foi, se entende que é necessário seguir em frente. Aí você integra a experiência na tua vida, o que aconteceu de bom, e ressignifica. A pessoa passando por essas fases, consequentemente, vai produzir um mosaico muito bonito”, conclui a parapsicóloga Creilene Garcia.

Sônia Pillon é jornalista, escritora, palestrante e colunista. Integra a Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil (AJEB-SC). Fundadora da ALBSC Jaraguá do Sul.

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