Flávio José: coluna de política, variedades e assuntos relevantes de toda a região do Vale do Itapocu. Flávio José – e-mail da coluna: flavio@observamais.com.br
O Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), em parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, celebrará os 80 anos de reinstalação da Justiça Eleitoral no estado. O evento acontecerá em sessão solene no TJSC, no dia 23 de julho, às 17h, na sala de sessões Ministro Teori Zavascki. Na ocasião, instituições e pessoas envolvidas na promoção da democracia em SC também serão homenageadas. É uma história que mostra as diversas fases da frágil democracia brasileira, com seus altos e baixos, onde as ideologias, infelizmente, levam tudo para o lado dos grupos que se acham “donos” e buscam se perpetuar, tudo em nome da “representação do povo”, nas diferentes escalas dos poderes constituídos.
LULA DIZ NÃO A MAIS DEPUTADOS – O presidente Lula vetou o projeto de lei que cria 18 vagas para deputados federais, aprovado no final de junho pelo Congresso Nacional. A mudança ampliaria de 513 para 531 o número de parlamentares na Câmara dos Deputados. O custo anual estimado é de R$ 64,6 milhões. O acréscimo de cadeiras foi justificado como uma correção entre “desproporções” de representatividade entre os estados. A impopularidade do aumento de deputados junto à população pesou para a decisão do presidente em vetar a proposta. Pesquisa Quest, desta quarta-feira, apontou que 85% dos brasileiros são contra o aumento de deputados, contra 9% a favor, e 6% não souberam, ou não responderam.
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MAIS GASTOS E MENOS EFICIENTE – De fato, não precisamos de mais políticos, mas de mais resultados, de mais entregas para quem realmente sustenta o mastodôntico custo Brasil. Contudo, há vozes coerentes neste mar de vergonha. Aumentar o número de deputados é ampliar o custo da máquina pública sem garantir retorno algum à sociedade. O Brasil precisa de eficiência, não de mais cadeiras ocupadas por quem já tem dificuldade em entregar resultados. O Congresso deveria estar discutindo como ser mais enxuto, mais eficaz e mais responsável — não como se tornar maior, mais caro e mais ineficiente. O leitor já avaliou o que o aumento vai impactar na sua vida? Nada! Ou melhor, mais impostos no seu lombo.
E OS HOSPITAIS FILANTRÓPICOS? – O deputado Vicente Caropreso acompanhou e aprovou a estadualização do Hospital Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú, que passará a ser gerido por uma organização social, contratada pelo Estado. A Prefeitura vai se livrar de uma conta de R$ 8 milhões mensais, aproximadamente. Vicente alertou que enquanto isso, hospitais filantrópicos – como o São José e o Jaraguá – passam por situação financeira crítica. São regionais e de portas abertas, isto é, devem atender todos os públicos. Os hospitais filantrópicos atendem, em média, 70% pelo SUS. Os números dos hospitais locais são bem superiores a isso.
E OS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS? – O Estado passará a gerir 14 hospitais, consumindo a maior parte do seu orçamento da saúde. Os filantrópicos seguem com o pires na mão e se mantêm no limite da sobrevida, na sua maioria. Nesse contexto também estão os bombeiros voluntários. Na região, todas as corporações são voluntárias e a manutenção é feita por doações e campanhas e, de alguma quirera que eventualmente vem do Estado. O absurdo é ver bombeiros voluntários que trabalham de graça, se doam, deixam as famílias, se expõem aos perigos, fazendo pedágio para poder manter as corporações ativas e comprar suas vestimentas.
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DESTAQUE DESPORTIVO: ACERTO – A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul acertou na criação do Prêmio Destaque Desportivo, que doravante acontecerá anualmente, homenageando os melhores do ano anterior. A primeira edição foi um sucesso absoluto. O Grande Teatro da Scar recebeu lotação total na noite de terça-feira. Foi uma noite de gala e de reconhecimento. É importante isso, porque valoriza o esforço dos atletas e dirigentes, como também mostra que os investimentos feitos pelo município estão dando resultados. Não apenas as modalidades tradicionais são reconhecidas, mas também outras que são individuais, ou com menos destaque nas mídias.
INTERNAÇÃO HUMANIZADA- Agora é para valer. O prefeito Jair Franzner assinou decreto regulamentando a lei que trata da internação humanizada de pessoas com dependência química e/ou transtornos mentais, onde se encaixam as pessoas em situação de rua. Serão duas formas: a internação humanizada, sem o consentimento da pessoa, a pedido ou não da família, ou responsável legal e, a involuntária, esta em caráter excepcional, sempre precedida da avaliação da equipe de saúde mental e de laudo médico que justifique a necessidade de tal medida. Visa também a reinserção social, no mercado de trabalhou e/ou convívio familiar.
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