A condição dos moradores em situação de rua, que aumentou com o fechamento do espaço irregular que abrigava esse público em Corupá, foi discutido no gabinete do prefeito Eddy Eipper. A medida foi determinada pelo Ministério Público, que apontou irregularidades na estrutura do local. Com a decisão, a prefeitura buscou alternativas para acolher as pessoas que ali estavam, mas todos no primeiro momento recusaram, as propostas de acolhimento ofertadas.
De acordo com a Assistência Social, não há respaldo legal para forçar a internação dos usuários ou impedir que permaneçam em locais públicos. A internação compulsória só pode ocorrer mediante decisão judicial e com laudo médico específico, o que restringe a atuação imediata do poder público.
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Enquanto isso, alguns dos acolhidos aceitaram o apoio da prefeitura e foram encaminhados a casas de familiares em outros municípios, em uma tentativa de recomeço. Já os que permaneceram na cidade, mas não aceitaram as alternativas apresentadas, continuam sendo acompanhados por equipes da assistência social.
O governo do Estado lançou recentemente um projeto que promete o recolhimento involuntário das pessoas que perambulam pelas ruas em todo o estado e a prefeitura aguarda mais informações para participar do programa.
Quanto ao abrigo temporário que o poder público municipal oferece, é apenas nesta época do ano, quando as temperaturas despencam no Sul do Brasil. O local, é um prédio público utilizado diariamente para outras finalidades e não pode ser destinado como abrigo permanente para moradores em situação de rua.
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