Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com
Santa Catarina terá uma “atenção especial” do Conselho Administrativo de Defesa Econômica por conta de “organizações criminosas” que atuam no mercado de revenda de combustíveis no estado. É o que promete Gustavo Augusto Freitas de Lima, o novo presidente do Cade, uma autarquia federal responsável por zelar pela livre concorrência. “Um cartel não é feito por dois padeiros negociando preços. Na verdade, é uma organização criminosa, com estruturas complexas e, às vezes, violentos contra quem resiste. Aumentam preços, adulteram combustíveis e impedem a entrada de concorrentes”, disse Freitas. Sim, é exatamente isso e mais um pouco. Agora é torcer para que “forças ocultas e terríveis”, como disse o ex-presidente Jânio da Silva Quadros, para justificar sua renúncia, não entrem em cena.
CURTAS
- A Câmara de Vereadores de Joinville marcou sessão extraordinária para o final de agosto Na via marginal da BR-101 que corta o município.
- É que a manutenção das vias marginais que cortam o município, em trecho de 20 quilômetros, não foi incluída no contrato de concessão da 101 em 2008.
- Até hoje, nem a concessionária Arteris Sul e nem o DNIT fazem a manutenção, ao contrário empurram com a barriga. Na região de Joinville há outros 16 quilômetros igualmente esburacados.
- Sessão da Câmara de Joinville fora da sede e às margens da BR-101, para discutir infraestrutura rodoviária tem precedente histórico.
- Em 1994 (governo Itamar Franco/PRN), por proposta do presidente da Câmara, Vilson João Renzetti (PPR), também em agosto ocorreu uma sessão ordinária à beira da BR-101 para cobrar a duplicação da rodovia.
- Na região Norte há outro registro de protesto em rodovia convocado por vereadores de Jaraguá do Sul. Foi no dia 5 de junho de 2019, quando se completaram 108 dias de interdição da SC-108, atualmente em obras de duplicação, por desabamento da pista no ano anterior.
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Apoio para Jair Bolsonaro

Deputado federal Zé Trovão (PL/Joinville) descartou que a categoria fará greves e obstruirá estradas em protestos pró-Bolsonaro (PL). Disse que os caminhoneiros não paralisarão os trabalhos por “questões políticas”, mas apenas por “demandas da categoria”. Segundo o deputado, a classe está insatisfeita. Uma das razões é a Lei do Caminhoneiro, que obriga os motoristas a descansar 11 horas ininterruptas a cada 24 horas trabalhadas. O grupo argumenta que o cumprimento da lei aumenta os prazos para as entregas e os preços dos fretes.
Apesar disso, os motoristas serão chamados a participar dos protestos, mas sem os caminhões, marcados pela direita para 3 de agosto. A intenção da oposição é reunir um grande contingente de aliados e eleitores nas ruas na ocasião para demonstrar apoio a Bolsonaro contra o STF.
VIA BRASIL
- A informação é do Tribunal de Contas da União, escancarando a fragilidade do Sistema Nacional de Informações da Registro Civil, que não registrou mais de 13 milhões de óbitos.
- A falha ocorreu entre os anos de 2016 e 2025, gerou o pagamento indevido de R$ 4,4 bilhões para pessoas mortas, como benefícios previdenciários, trabalhistas, salários recebidos por servidores ativos.
- Ainda segundo o TCU, em fevereiro deste ano de 2025, pelo menos 650 servidores, aposentados ou pensionistas da administração pública também receberam pagamentos com indícios de óbitos.
- A oposição vai protocolar novo pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. Será o 47º contra do ministro do STF. Que está lá desde 2017 pelas mãos do ex-presidente Michel Temer (MDB).
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Efeitos do tarifaço de Trump

Do governador Jorginho Mello (PL) sobre o tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiros para os EUA: “ Os Estados Unidos são um parceiro comercial importante e Santa Catarina tem papel estratégico nessa relação, especialmente nos setores industrial e do agronegócio. Qualquer barreira imposta aos nossos produtos afeta diretamente empresas, empregos e a competitividade da nossa economia”. Do senador Esperidião Amin (PP), que vai (em comitiva) aos EUA: “Quem negocia é o governo. Quem faz o negócio são as empresas, os empresários. Nós temos que prestigiar o esforço dos empresários brasileiros e catarinenses. E, acima de tudo, a diplomacia parlamentar que nós queremos exercer”. Frente a inércia do governo federal, diga-se.
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