Política e Políticos – O jornalista Celso Machado comenta os principais acontecimentos de Santa Catarina e da região. Política e Políticos – e-mail da coluna: machadocelso01@gmail.com
No sábado (19) o Novo fará convenção estadual em Florianópolis, com presença de dois ícones do partido: o presidenciável e governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema, e o prefeito de Joinville (também reeleito) Adriano Silva. Apoiado pessoalmente por Zema em 2020 (foto). Por certo, a corrida às urnas em 2026 terá bom espaço. Silva já sinalizou que apoia a reeleição de Jorginho Mello (PL) porque, segundo disse, não lembra de um governador que tenha feito tanto pela sua cidade. Mas uma ala do Novo tende a apoiar João Rodrigues, do PSD, que apoiou Silva em 2024. Com o ex-promotor de Justiça, Odair Tramontin, o Novo disputou o governo em 2022. Foi o sexto colocado, com 114 mil votos. Fosse lançar candidato a governador, Adriano (um possível candidato a senador em 2026) seria o nome.
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CURTAS
- Ao discorrer sobre o avanço do trabalho informal no Brasil, com cerca 40 milhões de pessoas que não recolhem INSS, mas que terão direito a uma aposentadoria, o deputado Antidio Lunelli (MDB) escancarou uma séria ameaça à sustentabilidade da Previdência Social.
- O rombo da Previdência, que paga aposentadorias, pensões, auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-maternidade, pensão por morte, auxílio-reclusão e o Benefício de Prestação Continuada cresceu. De R$ 260 bilhões em 2015 para R$ 416 bilhões em 2024.
- Ao defender menos impostos sobre salários, como forma de viabilizar o trabalho formal, Lunelli lembrou que um trabalhador com carteira assinada e salário de R$ 5 mil, custa outros R$ 5 mil em encargos para a empresa contratante.
- Por escrito, em moção aprovada pela Assembleia Legislativa, o deputado Lunelli apela para setores do governo e à bancada federal catarinense. Alguém, por certo, mesmo que por mera curiosidade, vai se dar ao trabalho de ler.
- Vereador em Florianópolis desde 2013, Afrânio Bopré (PSOL) é o terceiro candidato a governador de Santa Catarina. Que Jorginho Mello (PL) à reeleição e João Rodrigues (PSD). É à esquerda rachada e faz tempo.
- As desavenças no PT pelo comando do partido chegaram ao ponto de se propor que seja compartilhado entre o deputado Fabiano Luz e a deputada Luciane Carminatti. Ambos disputam o segundo turno no dia 27 de julho.
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Bolsonaro confirma filho ao Senado
Em meio à denúncia da Procuradoria-Geral da República, que o acusa por cinco crimes, um deles o de liderar grupo para um golpe de estado, Jair Bolsonaro (PL) voltou a dizer, na terça-feira (15), que pretende lançar o filho, Carlos Bolsonaro (PL) como candidato a senador por Santa Catarina em 2026. Para preservar candidatos aliados no Rio de Janeiro e não atrapalhar a campanha à reeleição de outro filho, Flávio Bolsonaro, ao Senado. “Eu botei um nome lá: meu filho, Carlos Bolsonaro (apoiado por Jorginho Mello e parte do PL). Um cara que trabalha como um burro de carga há anos comigo. Responsável por eleger senadores e deputados pelo Brasil todo”, disse JB em entrevista ao portal Poder360. Em tempo: Carlos Bolsonaro foi indiciado em inquérito pela Polícia federal por suposto uso da Agência Brasileira de Inteligência para espionar ilegalmente autoridades públicas no governo do pai.
VIA BRASIL
- Em 2023 e 2024, o governo federal criou 3.400 novos empregos comissionados. Aqueles que são preenchidos não exatamente pelo currículo da competência, como deveria ser.
- Por conta do “tarifaço” de Donald Trump sobre produtos do Brasil para os EUA, a vigorar em 1º de agosto as exportações de pescado para lá já foram suspensas.
- É que entre o carregamento da produção em portos do Brasil e o destino final a demora é de 25 dias. Os EUA consomem cerca de 80% do que é produzida por nossa indústria pesqueira.
- Dados da Secretaria da Segurança Pública do Rio de Janeiro: o Comando Vermelho há oito anos dominando a Rocinha, maior favela do Brasil, tem lá um arsenal com 1.500 fuzis.
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Vidas com preço tabelado
A vida de agentes de segurança mortos em confrontos com criminosos já tem um preço: R$ 100 mil. Para aqueles que, em mesma situação, forem inutilizados para o trabalho, R$ 50 mil. Valores que serão pagos às famílias na forma de indenização pelos estados e municípios onde o profissional atua. É o que diz projeto de lei do senador e ex-delegado da Polícia Civil, Fabiano Contarato (PT/ES). A proposta inclui policiais federais, civis e militares, policiais rodoviários federais, policiais penais, bombeiros militares), policiais legislativos, guardas municipais, agentes socioeducativos, agentes de trânsito e guardas portuários. Parodiando Nelson Rodrigues, é a vida como ela é.
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